Não! Eu não vou te procurar... Não vou dizer as palavras que quero, que preciso.
Tente entender, não é que você não mereça. Não é que eu tenha medo, ou não consiga.
Não fantasie ou crie falsos porquês em sua mente. Apenas tente me entender.
Eu estou cansado... Prestes a perder minha fé nas pessoas... A um passo de abandonar, minha capa e espada. Vou ser comum... Banal...
E aquilo que só você viu de bom em mim vai se perder... Não queremos isso não é mesmo?
Então é isso. Me diz, você... Me faz acreditar de novo que vale à pena ser o herói. Que eu não tenho sido ingênuo de acreditar e que eu ainda valho uma boa luta!
Se não puder me dizer isso, me diz apenas pra não desistir... De você, da minha escolha, do meu pouco... Porque sem isso, sem meus ideais (idiotas aos olhos dos outros), sem meu caminho do guerreiro, meu bushido, sou menos que um herói... Menos que um homem... sou só um covarde com uma espada nas mãos... E os covardes armados, são então vilões...
Se eu não posso ser seu cavaleiro errante agora, entenda... e se estiver disposta, seja minha amazona. Força e coragem não lhe faltam não é?
Já que não consigo momentaneamente ser bom, me inspire ao menos a não ser mal.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Capitulo III- Vilões
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Mário Paixão
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quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Mais de mim...
Estavamos conversando, falavamos banalidades....
Me perguntou quem me fez ser vivo... disse que não conseguia pronunciar seu nome...
Me disse: -Então aponte, ora!
Mas é feio apontar... me ensinaram assim. E além do mais tem o caso das verrugas...
Que verrugas? -me perguntou.
Não posso apontá-la pois me ensinaram sempre que quando se aponta uma estrela, elas surgem na ponta de seu dedo. E eu odeio verrugas...
Você é mesmo um tanto esquisito, rapaz...-retrucou.
Obrigado, disse eu, achei que ninguem notaria!
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Mário Paixão
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17:31
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domingo, 28 de outubro de 2007
Eu não sei na verdade quem eu sou...
Noite boa... Sem palavras(literalmmente).
Começou de leve... boa companhia(quem me dera fosse{+}sempre),duas cervas, um pedaço de batata, e um pouco de mim querendo sair...
Depois veio a festa. Máscara, personagem, e eu nunca imaginei que seria tão bom não ser eu! Não era o outro, nem eu... Não era ninguem... Era uma coisa... Um objeto. Uma piada que criou vida! Foi bom ser estranho, bobo, engraçado, interessante e muito mais ao mesmo tempo. Enquanto estava lá vi a lua, e lembrei da lua. Vi o guardião do sol.... e me lembrei do sol... Vi o possivel(e ele, deveras me facina); vi o intocavél; vi santos vestidos de pecado, e achei ironico.... Só faltou na noite minha outrora amante chuva... Não temos mais a mesma intimidade, mas senti falta dela... Dela, da Lua e do Sol...
Fui então por uma noite, ninguém... Sem desejos, sem expectativas, e como disse antes, sem palavras.
Vesti meu melhor sorriso e convenci a todos que era de verdade.Convenci até a mim.
Acho que de ontem em diante vou cada vez menos ser eu!
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Mário Paixão
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14:46
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sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Esperando Sóis
Enquanto você corre pra casa, eu podo as árvores
Enquanto você se tranca no quarto, eu limpo as ruas
Enquanto você chora no banheiro, eu cuido dos jardins
Enquanto você se esconde na frente da tv, eu lavo as janelas.
Faço tudo isso, para que quando sua dor passar, e finalmente você sair até a rua,
quando abrir a porta você verá um mundo perfeito e não terá mais motivos pra fugir.
Não me importa que você nunca venha a saber que fui eu que o fiz assim,
Eu me contento com o seu sorriso, pois ele vai iluminar o mundo.
E o que eu não quero mais , é viver no escuro.
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Mário Paixão
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05:11
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Trabalhando e sendo eu.( azedume)
Bom... finalmente entendi que meu caminho não é o do escolher....
Nem sei ao certo se é o de ser escolhido.
Me acostumei a ser o preterido, não o preferido....
O valor não me importa.... não me importam as dores, não me importa o desejo.
No unico momento que eu realmente tive escolha, escolhi ser bom e ser bom implica em muitas vezes não ser o suficiente....
Este é o caso. As pessoas procurando o melhor pra si, despresam o bom e se apegam aquilo que as fere.
Bem :
Aproveitem seus cacos, seus entulhos e seu lixo.
Quando sairem pra ver o mundo, talvez percebam que ele tem minha cor... eu o pintei sozinho, pra que vocês se sentissem melhor.
Mas até lá eu vou sempre perguntar, como um disco arranhado do Bob(o Dylan, não o Marley):
How does it feel?
How does it feel?
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone....
Deixa rolar.
Eu espero.
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Mário Paixão
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04:05
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sexta-feira, 12 de outubro de 2007
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Diferente...
Algo em mim me deu motivos pra escrever uma canção....
Não sei bem o tom, as notas, o refrão...
Só sei que é uma canção , pedaço de mim...
Agora me resta descobrir, se será de dor ou de alegria....
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Mário Paixão
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segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Ciego
Cego....
Desprovido do sentido da visão....
Se não enxergo, como vou caminhar sem medo?
Minha situação é nova... recente...
A minha cegueira veio agora.
Não vejo então o que acontece a minha frente.
Não vejo o jogo.
Não há como entender sem ver.
Ouço o som a minha volta...sinto as coisas passando.
Mas me pergunto:
Aonde estou agora, me encontro dentro ou fora do jogo?
imagem: Amants, les - MAGRITTE, Renné
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12:10
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domingo, 7 de outubro de 2007
Perdão você.
Perdão você, por, mesmo eu estando, olhar como estava olhando, sorrir como estava sorrindo, não pude dizer o que estava sentindo.
Perdoe meu medo, minha insegurança, minha timidez....
Perdoe por conter meus desejos, por dizer pra mim mesmo que só estou mais seguro.
Mas se não puder me perdoar, me restará só o pensamento do que poderia ter sido...
Pois sabes que, não sou perfeito, como dito antes, mas sou em mim, um infinito contido...........
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Mário Paixão
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14:44
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sábado, 6 de outubro de 2007
já que não tem ninguem olhando....
Bom , o titulo diz tudo... Apesar de ser uma pessoa de fé e acreditar que alguem virá até aki, começo(idiota) a pensar que isso não vai acontecer.... Já que não tem ninguem olhando, vou aproveitar.... Alguém me explica esse tal jogo de gostar.... Pra mim não faz sentido.... De verdade!
A gente pode gostra de alguem que mal conhece? e de duas pessoas ao mesmo tempo? e de 3?
Como a gente sabe que alguém gosta também? Bom, caso você passe por aki, me responda.... eu preciso entender isso, pois pra mim não faz sentido tudo que eu tenho visto, ouvido e sentido....
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segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Sempre...
Tenho tido cada vez mais medo de me aproximar das pessoas... e isso me deixa cada vez mais doente.
Chego ao ponto, que sequer me dou ao luxo de ter amigos imaginários... Estes, de tanto afastá-los se tornaram apenas colegas de loucura, ou conhecidos da casa de saúde mental...
Às vezes chego a dizer pra mim mesmo que preciso de ajuda, mas acabo me respondendo:
_olhe a sua volta... Grite o quanto quiser.... Não há ninguém pra ouví-lo... e a proposito... estou indo também.
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domingo, 16 de setembro de 2007
mas se quiseres...
Não busco ser perfeito.... Me acostumei a ser bom.
Não sou muito, mas sou real...
Não sou o que queres, mas talvez o que precisas.
Não estarei em seus sonhos, mas estarei velando teu sono.
Não me postarei a sua frente, e sim me emparelharei a seu lado.
Não serei sua fuga, mas seu refúgio.
Não serei seu amor.... apenas seu companheiro.
"Miguel Archanjo Prado"
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domingo, 9 de setembro de 2007
Ourobórico I
Sou exatamente aquilo que queria ser, porém hoje busco algo que eu tinha e perdi para me tornar o que sou.
Estou cercado de pessoas e irremediavelmente só
Tenho vivido cada instante sabendo que se trata de um passo irreversivel rumo a morte.
Busco a paz dos ignorantes e a certeza dos sábios.
Sei caminhar lentamente com passos de gigante.
Enxergo o mundo com os ouvidos de um cego.
Sou tartamudo elouquente, cheio de euforia tétrica.
Sistematizo o mistico,torno a ciência esotérica.
Sou suave como seda, cortante como um mistral.
Sou segrel selenita, paladino solar.
Tenho a luminescencia soturna.
Os olhos do herói, alingua do vilão.
Ludibriei demonios, aconselhei deuses.
Sou rei e mendigo.
Santo pecador, feito de pedra e papel.
Sou Um...
Com Mil nomes...
Não existo.
Ps.: Ouroboros, simbolo alchimico do eterno retorno, ciclo infinito, representado pela serpente que morde a propria cauda ou duas serpentes que mordem suas caudas.
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Leia as letras miudas
Devo te deixar claro... Sou mais bula que remédio.
Não me atrevo a te curar, pois você pode vir a depender de mim.
Só me contento em te fazer entender o que acontece, mas não vou interferir.
Me coloco ainda como opção, mas não espere de mim nada além de te elucidar quanto as causas de sua dor, ou um ombro pra derramar suas lágrimas. Não sei o que te fere, não me importo, e nem você deveria.
Mas esta é minha função. Te mostrar um outro caminho.
Um outro lado...
Cure-se por si só, eu estou aqui.Se aproxime e leia as letras miudas.
Deixe me fazer parte de vocÊ de qualquer modo....
Mais como Bula que como Remédio...
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segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Setembro
A pouco, pensava no que era fé... No meu caso, fé é acreditar que não mais serei só, toda vez que chega setembro...
Legenda da Imagem: Marina e Ulay
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grauer mann
Verdade seja dita: Eu sou feito de cores, num mundo de daltônicos.
Deste modo, vejo todo meu esplendor ser reduzido a “grayscale”.
E ainda assim, a maioria das pessoas não consegue perceber a sutileza de meus tons gris.
Ps.: só pra esclarecer... quem fuma é o Miguel, não o Mário. rsrsrs
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16:44
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Hora da Magia
Tudo, segundo dizem, tem um fim.
Felizmente isso se aplica aos livros do Paulo Coelho, aos filmes do Joel Schumacher e à uma merecida ressaca.
Infelizmente descobri que isso também se aplica à beijos com uma estranha,às historias do Mark Millar e às baterias da minha câmera fotográfica.
O sangue de um pulso cortado...
A dor de uma decepção...
Pesadelos...
Tudo deve ter um fim.
Assim, eu conclui que as coisas deveriam terminar, desde que imediatamente agarremos a chance de começar algo novo.
E é esse momento, quando o último engasgo vira o primeiro sopro de vida que eu costumo chamar de Hora da Magia!
A dor é inevitável... O sofrimento é opcional.
O Velho, o novo e o desconhecido revitalizam o coração.
Ps.: Espero que tenha ajudado.
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terça-feira, 14 de agosto de 2007
Campeão do meio...
Nunca fui melhor em nada...
nem melhor amigo, melhor filho, melhor aluno, ou melhor funcionário...
Gostaria de ter sido melhor amor, melhor amante...
Mas nada disso me foi reservado...
A mim, foi destinado ser bom.
Boa pessoa, bom colega, bom desenhista ou bom cantor.
Nem o mal me foi destinado.
As vezes seria melhor...
Os maus são lembrados.
mas não os bons, só os melhores.
Ao chegar nesse ponto, talvez você diga que eu sou um bom escritor, e registre pra si a minha verdade, mas se eu tiver sorte, você vai odiar este texto, chamá-lo de patético e melancólico, talvez até tétrico...
Ai sim, serei outro e não mais eu, pois não serei bom, e hoje, ser ruim me basta...
Na verdade é o melhor.
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terça-feira, 12 de junho de 2007
Cornucópia
Sou um amontoado de coisas gastas e esquecidas, como num velho baú de quinquilharias.
Sentimentos guardados, palavras não ditas, cartas não remetidas...
Dores, que pararam de doe de tão enferrujadas, como antigas tampinhas de refrigerantes...
Sou feito de sabores também! De um chocolate esquecido na mochila ou dos caramelos que uma estranha insistiu em compartilhar no metrô... Mas também do amargo sabor de ver um amigo partir pra sempre ou de ver sua esperança se levantar da mesa e caminhar pra longe...
Tenho em mim um mosaico de cores-- de um castanho tão doce quanto mel à um vermelho tão intenso que fere...
Há também uma lista de nomes, como se fossem cromos em um antigo álbum de coleção. Alguns são meus por direito, outros me foram ofertados, alguns são espólios de minhas batalhas e outros ainda, sequer me pertencem de verdade...
Sou amarelado pelo tempo, como as páginas de um velho livro de cabeceira, cuja historia teima em se repetir, mesmo já sendo conhecida...
Essa é minha sina... ser minha cornucópia avocante, jorrando ego.
Imagem:La Reproduction Interdite, - MAGRITTE, Renné
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domingo, 10 de junho de 2007
Hiperálgico
Os dias são longos e frios...
Tanto que me fazem falar mais devagar, ora ofegante, ora receoso--
Dias (e noites) cheios de delírios, como aqueles dos dias de febre...
Aqueles que nos fazem ver coisas.
Seria até bom, se eu não fosse um tanto paranóico e tudo que eu visse não fosse apenas você indo sem nem mesmo ter chegado...
Eu quase posso vê-la nesses delírios.
Mas tudo que consigo é sentir seus lábios me tirando o fôlego enquanto te chamo:
- Dor...
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Mnemônico II
Minha mente me trai--
Mão me lembro das coisas como realmente aconteceram.
Me lembro que era verão, mas em minha memória, folhas sempre estão caindo.
Chovia forte, mas me lembro de uma lua enloquecedora!
Me lembro dos seus lábios, sua língua, seu sabor...
Mas sei que você nunca esteve lá...
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quinta-feira, 24 de maio de 2007
O Surpreendente Homem-Chave
Enquanto caminhava, meditava sobre sua recém-adquirida habilidade.
Extraordinário! Não diria de outra forma. Acreditava que seu poder era realmente surpreendente, pois quem mais no mundo tinha o poder de abrir qualquer porta através de uma ligeira ordem à sua fechadura? Isso mesmo, ele falava com portas e na verdade, era capaz de convence-las a se abrir com apenas uma frase ou duas.
Porém, por seu pudor católico, não fazia muito uso de seu talento, por acreditar ser um pecado mortal invadir a privacidade alheia.
Mas não deixava de pensar o quanto seria útil se seu poder funcionasse sobre pessoas, ao invés de portas, pois é com pessoas que sempre tivera dificuldades.
Com as portas, até que se dava bem, mesmo até antes de sua nova competência.
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Conversas I
Deu mais um trago em seu vinho do porto, e quando uma gota ameaçou correr de seus lábios, tocou-os com a ponta de sua língua, sorvendo a intrépida porção de sua bebida.
Virou-se então para mim, que continuava a tartamudear e interrompeu-me dizendo: “Não me venha com essa... A quem você pensa que engana? Você foi até lá por um só motivo e quando a coisa toda se danou, você fez o de sempre. Você é patético! É isso o que você é: Um grande tolo, patético e medroso!
E então soltou sua característica gargalhada que lembrava de fato o som produzido por um abutre.
E eu...eu nada fiz pois o que ele acabara de dizer, me machucava apenas por ser verdade.
Se havia alguém que me conhecia, era ele: Meu maldito anjo da guarda.
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terça-feira, 22 de maio de 2007
terça-feira, 15 de maio de 2007
Os Viajantes
Segui então numa busca ingênua, porém contínua, à procura de mim mesmo...
Numa esquina, entre Dublin e a Terra Média, encontrei Deus.
Quando ele viu quem eu era ficou tão lisonjeado que me pediu um autógrafo.
“Nunca encontrei um tolo tão grande pessoalmente”- Disse ele com um sorriso amarelado pelos cigarros e cafés.
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sábado, 12 de maio de 2007
Volcano
Vai ai galera... De agora em diante, vou variar entre videos , textos e as vezes alguns links bacanas...
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terça-feira, 8 de maio de 2007
Trocando Amor Por Chocolate...
Bem... Acho que agora é definitivo... Estou trocando o amor por chocolates...
Chega um momento na vida que devemos simplesmente reduzir os problemas que criamos para nós mesmos...
Talvez você não concorde comigo, mas tenho minhas razões.
Já ouviu falar em “Chocolates Impossíveis”
“Chocolates Platônicos”
Alguém que “mata por chocolate”
“Chocolates a primeira vista”
“Se perder por chocolates”
Sem contar que quando um “chocolate” termina, você pode simplesmente compra outro...
O lado ruim é que não me lembro de ninguém que de ênfase ao chocolate em suas musicas ou poemas...
Ninguém faz declarações de chocolate...
Não se recorda um chocolate...
Mas (com raras exceções), ninguém sofre por chocolate, chora por chocolate... e nem se desespera ao ver seu chocolate com outro...
E quimicamente falando... são iguais as reações produzidas por eles... O amor , o chocolate e as ervilhas, que não vem ao caso pois nem gosto delas...
Mas não tenho realmente nada contra o amor... Apenas, após ponderar resolvi que melhor buscar ao chocolate...
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sexta-feira, 4 de maio de 2007
Mnemônico I
Tem algumas coisas que preferia ter esquecido--
Mas quando esquecer é uma escolha, o que nos restam são rasuras na mente, como grandes marcas de borracha, mostrando que o esforço de esquecer resulta no muito pensar...
O esquecer se torna uma brincadeira de esconde-esconde num quarto branco sem moveis e de paredes acolchoadas...
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Pensamento metediço!
Pensamento metediço!
Não te dei tais liberdades de escorreres de minha mente e tenções para em meus lábios desaguares de maneira tão inoportunamente bravia.
Fez corar assim, a mim e a moça a quem tive de dar ar de gracejo chistoso a este desvario libidinoso e fazer de ardil o ardor que sentia ao vê-la ali...
Maldito seja pensamento metediço!
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quinta-feira, 26 de abril de 2007
-- precipitações--
Bilhões delas vêm sobre mim e este é o único instante onde não me sinto só.
Seus toques são frios e me arrepia a pele.
É como ser abraçado por uma Deusa-Cadáver, cujos cabelos se enrolam em meu corpo enquanto dançamos freneticamente...
A maioria das pessoas não vê o quão mágico isso pode ser...
E insistem em chamar este ritual lúgubre e festivo simplesmente de Chuva!
Como se 5 letras pudessem descrever isso tudo--
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... enquanto isso, senhor ego...
E naquele momento eu vi o amor, com suas asas quebradas e seus olhos da cor de meu manto.
O que eu não consegui ver é que a morte se aproximava atrás de mim, e quando vi seu rosto, notei que era idêntico ao do amor, porém havia em seu olhar uma sombra, sombra essa que na hora eu soube que se tratava da mesma sombra que pairava sobre meu olhar naqueles últimos dias...
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Figuras de Linguagem
Sou um ser figurado... Isto é, Hipoteticamente alegórico.
Sou (simbolicamente) uma metáfora metonímica de mim mesmo.
O sujeito pelo nome...
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16:22
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Procura-se...
Procura-se alguém do sexo feminino, idade indefinida (mas mentalidade adulta ajuda...).
Necessariamente deve ser alguém com senso de humor, mas que saiba falar a sério.
Deve rir das minhas piadas, de mim e de si mesma...
Que goste de tardes chuvosas pra ficar em casa e manhãs ensolaradas pra se ver o mundo...
Deve saber cozinhar! Nada muito sofisticado... (considera-se ferver água perícia culinária)
Impreterível que goste de música e que às vezes cante para eu dormir (ainda que desafine).
Deve gostar de si mesma mais que qualquer outra coisa no mundo, para termos algo em comum...
Deve gostar de filme, pipoca e ter almofadas no sofá...
Tem que gostar de abraço e de beijo...
Ah! Capuccino de chocolate, suco de pêssego e mousse de maracujá (não precisa gostar de tudo, um só já basta).
Deve falar palavrão sem pudor (mas somente quando necessário).
Deve gostar de livros tanto quanto de internet.
Se conhecer Almodóvar ajuda...
Se conhecer Magritte melhor...
Mas se conhecer Grant Morrisson tem vantagens maiores ainda.
Deve pelo menos alguma vez na vida ter pulado no colchão, roubado fruta, tocado a campainha e saído correndo...
Deve falar outra língua: inglês, Francês, japonês, passarinhês, cachorrês...
Deve falar com plantas... Chorar em filmes tristes...
Tem que ter medo de trovão, barata, sapo...
Pedir-me pra abrir o pote de azeitonas...
Saber falar a língua do P.
E não pode ficar “de mal”.
Não pode ter medo de ficar velhinha (mas pode mentir a idade)...
Deve gostar de ouvir “eu te amo” e às vezes dizer também...
Tem que gostar de sonhar como eu...
Deve ter um ídolo...
Um vinho favorito...
Tem que me ensinar a dançar...
Gostar de rosa e chocolate...
Deve ter um dia da semana predileto...
Saber fazer careta...
Acreditar em anjos... Gnomos... Ou qualquer coisa que valha!
E como já disseram antes, Deve saber deixar alguém te amar.
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Procuro eu, caso encontre, informe a mim...
Um dia saí para comprar cigarros. Eu bem estranhei, pois não fumo.
Nunca mais eu voltei...
Deixei-me só, em casa enquanto eu vagava neste mundo de Deus.
Comprei então, um maço de cigarros para que, se um dia eu voltar não terei mais motivos para ir...
Enquanto eu não volto, eu sento em meu quarto e espero, o dia em que vou me ver entrando afoito pelo portão, como costumava fazer...
Mas no fundo eu sei que não vou voltar... Só espero que onde quer que eu esteja eu consiga ser feliz...
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sábado, 14 de abril de 2007
Dicionário de Lucubrações Tétricas
Sou péssimo poeta, um compositor medíocre...
Pergunte-me por que...
Eu não sei chorar ou amar.
Do que mais é feito um poeta, senão de lágrimas, amores e letras?
É isso que sou...
Sem lagrimas ou amores--
Só um amontoado de letras.
Um dicionário de lucubrações tétricas...
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Relicário
Deus é um cinquentão careca, sentado em uma biblioteca com seu laptop.
O Diabo se parece com Steve Buscemi, só que, com sotaque irlandês.
Os dinossauros não foram extintos, eu mesmo tenho um em meu guarda-roupa.
As baratas inventaram a Coca-Cola para nos destruir com a osteoporose.
A morte se parece com Sarah Jéssica Parker, em Sex and the City, só que morena...
A paixão é uma jovem senhora paraplégica que tem sua cadeira de rodas empurrada pela ilusão.
Todos os cães falam, alguns até cantam Sinatra.
A arte é um abajur aceso embaixo de uma cama.
Darth Vader é um modelo de governante.
A telefonia foi inventada para mostrar que nunca se está só o suficiente.
Novelas são baseadas em historias reais de outras dimensões
Eu acredito em alienígenas, eles seriam incapazes de mentir para mim.
Os anjos gostam de vestir azul.
73% dos demônios errantes são advogados
85,9% das pessoas que citam porcentagens não sabem do que estão falando.
A filosofia é um cão que persegue a própria cauda
Só Ctrl+S salva, mas Ctrl+ Shift+ S salva como.
A magia antiga não está morta, só foi rebatizada de internet.
Vacas felizes dão bifes mais suculentos.
A humanidade está fadada à destruição, mas ainda há esperança para o individuo.
Neblins sabotam todos os meus equipamentos eletrônicos.
A humildade é uma forma de o sistema manter as pessoas sob controle.
Assassinos de sucesso são conhecidos por três nomes (Harvey Lee Oswald).
Se uma pessoa lamber o próprio cotovelo, muda instantaneamente de sexo.
Existe mesmo um universo paralelo para onde vão os guarda-chuvas, canetas BIC e maridos que saíram para comprar cigarros...
Existe uma sociedade Secreta dos Rpgistas que protege o mundo de formigas gigantes.
Eu tenho um coração, contrariando os boatos, só que ele fica em casa, num pote de cerâmica.
Os dragões de verdade foram extintos semana passada.
Se quiser conhecer alguém profundamente, comece por seu lixo.
Sou Obsessivo Compulsivo, mas tenho me controlado...
Não choro desde o dia 16 de junho de 1999.
Meu anjo da guarda se chama “Abutre”.
Apesar de meu nome eu nunca me apaixonei.
Meu ombro esquerdo sempre dói quando vou me meter em encrencas.
Eu já fiz um juramento de heróis
Já montei vários Sabres de luz
Já inventei um bicho só meu.
Já empunhei uma espada.
Já vi o futuro
Já escrevi canções
Já tive medo....
e ainda tenho
Já acreditei nas pessoas
Já menti pra mim mesmo
E é isso que me molda.
O que sei, o que sou.
Isto sou eu
Um conto inacabado...
Uma pagina em construção--
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Mário Paixão
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Marcadores: relicário história diário